quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Segundo dia - nove coisas sobre mim;

Um- Morena
Dois- olhos castanhos
Três- cabelo castanho e comprido
Quatro- não muito cheiinha
Cinco- gosto de tocar viola
Seis- gosto de ouvir música
Sete- Bruta
Oito- não sou romantica
Nove-  uso lentes de contacto

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Hoje consegui matar as saudadinhas
GF.

Primeiro dia

Primeiro dia - dez coisas que eu gostarias de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Um – Amo-te e quero-te para sempre.
Dois – desculpa mas não me apetece ir.
Três – gosto de ti M.A.
Quatro – Sinto a tua falta D.
Cinco – Apetece-me saltar a janela e fugir contigo.
Seis – gosto de ti N.
Sete – tenho saudades M.
Oito – posso chamar-te falsa?
Nove - gosto muito de ti Patega.
Dez – posso ir à da Pa?

Desafio

O objectivo deste desafio é fazer um post, durante dez dias, em que diga o seguinte:


Primeiro dia - dez coisas que eu gostarias de dizer a dez pessoas diferentes agora.

Segundo dia - nove coisas sobre mim;

Terceiro dia - oito maneiras de conquistar o meu coração;

Quarto dia - sete coisas que cruzam muito a minha mente;

Quinto dia - seis coisas que eu gostarias muito de fazer e que ainda não fiz;

Sexto dia - cinco pessoas que significam muito para mim;

Sétimo dia - quatro coisas que eu nunca esqueceste;

Oitavo dia - três coisas que eu gostaria de esquecer;

Nono dia - dois smileys que descrevem a minha vida agora;

Décimo dia - uma confissão.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ausente

É já este Sábado que vou andar nas alturas.
Vou-me ausentar por três dias (Sexta, Sábado e Domingo)

GF.

R.

Tenho saudades do teu cheiro, do teu cabelo liso, do teu corpo, da tua pele, dos teus lábios, dos teus ciúmes, dos teus braços, de me sentir arrepiada a cada toque teu, de te despentear, de te tocar, de te beijar sem parar, de me sentir pressionada contra ti, de me rir por teres que parar a meio de um beijo para atenderes uma chamada, de olhar para ti e ver-te com os olhos fechados.
Amo-te R.
GF.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ornatos violeta



“Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!”

domingo, 26 de setembro de 2010

Música

Vinte e oito de Julho de dois mil e dez

Hoje voltei a deitar-me na relva. Não o fazia há algum tempo, a (s) a(s) andam sempre por lá e isso não me agrada. Comecei por olhar os pássaros, as videiras, as árvores. Ver coisas alheias, ouvir pássaros a chilrear, ouvir música sem preocupações. Com os phones nos ouvidos e a música que mais gosto baixinho ao longe, para não me distrair de tudo o que tinha tão perto. De repente, percebi que estava a passar todas as músicas à frente... nenhuma me deliciava, já estava farta de tanto as ouvir. Então, obriguei-me a fazer um exercício mental: voltar atrás, ao tempo em que elas me diziam alguma coisa. Obrigar-me a ouvi-las e a pensar porque é que algum dia tinha sido tão bom fazê-lo. Àquelas e a outras que, com o passar do tempo, fui apagando do meu mp3, depois do computador e mais tarde da minha vida. E a outras que, apesar de nunca terem lá entrado, me marcaram a memória a ferros. Dos “Muse, Uprisind’ esta é a que me lembro melhor…e imagino-nos no autocarro, eu e o meu T., a caminho das nossas viagens até à escola que infelizmente terminaram. Noutras viagens mais animadas que o D., tentava cantar uma música dos “Basted Mechanism, Karvoc” e cantava ‘falta de vista’. O D. era fã numero um dos “system of a down”, essas sim era cantava como verdadeiro profissional. Inicialmente partilhava o banco, com o J. e a música do meu leitor era sempre “Chacaron”, neste momento não me imagino a ouvir isso mais que dois segundos. Comecei a pensar noutras... Monica Sintra, Iran Costa, sim, as festas na terrinha e claro não me podia esquecer do maldito raspa do M.. E claro as músicas de kizomba em que convidava a M. para dançar já que os meus amigos ninguém sabia dançar. A música que teimava em tocar vezes sem fim pelas colunas espalhadas na aldeia durante as festas, "naquele baile de Verão". Ouvir Mafalda Veiga, enquanto íamos de mão dada eu e o T. para as CN. Dançar com a M.“ chorando se foi quem um dia só me fez chorar” no bar da minha vizinha L.. Tantas da Shakira ... Eu a dançar em frente ao espelho da casa de banho. Nas festas do C. ficou o “rebolation”, nos anos da N. enquanto eu queria dormir fizeram-me ouvir até adormecer “ apenas diferente”. Momentos de pura diversão na serra da Estrela enquanto cantávamos músicas muitíssimo antigas. Na altura do acidente do M., ele enviou-me para eu perceber como se estava a sentir a música “alguém me ouviu, boss ac e Mariza” e essa ainda está na minha lista das mais ouvidas. Eu, T., J., H., J. na paragem dos autocarros, sentados no chão à espera do nosso autocarro a cantar, “quando a chuva passar”. No jantar surpresa o “na ri ná”, bombou toda a noite. Nas aulas de música o “astronauta”. Nos momentos importantes “gary go, wonderful”. Nos momentos tristes, “não precisa mudar”. A música com uma filosofia diferente mas tão ouvida na minha vida com a MH, “wella”. As noites inteiras com a D. a tentarmos imitar a Tina Tuner. O “pense em mim”, dedicada aquela pessoa tão importante. A música “não sejas mau para mim” que canto sempre à minha afilhada. Estas…Sucedem-se na minha cabeça a uma velocidade rapidíssima. E, por momentos, desejo tê-las todas ali. As músicas, as pessoas, os momentos... Fecho os olhos, deixo o meu mp3 escolher sozinho o que vou ouvir e deixo-me ficar ali e olhos fechados para não me encandear com o sol. A música que escolhida por ele foi “we are the world”, não estava no meu top, mas foi uma música importante, cantei numa aula de Inglês, cantei em momentos de euforia com o meu pai, cantava para gozar com um cromo da minha turma, não saiu nas músicas mais importantes, mas fiquei a pensar em tantas músicas que por alguma coisa estão ligadas a mim com tanto carinho.

GF,

Escrito no dia vinte oito de Julho de dois mil e dez.

Vinte cinco de Setembro de dois mil e dez

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Professor X

O ano passado entrámos todos numa sala, com muito receio. O professor não deu um simples sorriso, pediu-nos para se sentarmos individualmente e entregou-nos uns cadernos com muitíssimas fotocópias, eu só pensava: “onde estou metida?”. Mas no decorrer do ano, percebi que me podia ajudar muito. A desenvolver na disciplina onde tenho mais dificuldade. Conseguiu ajudar-me a perder os meus medos, vergonhas e a gostar de coisas que sempre pensei impossível.

Entrei para o décimo segundo, tudo foi diferente, já conhecia maior parte dos professores e o horário pela primeira vez parecia como as pessoas “normais”. Mas senti muita, muita falta do professor X. Quando cheguei a casa, pensei vou enviar-lhe um email com as coisas que me marcaram nas aulas.

Hoje dei por mim na sala de aula a olhar para os corredores e lá passou o professor X, o professor que todos nós vamos ter saudades.

A resposta ao email chegou num instante:

“ (…) Foste uma aluna exemplar. Para os que sempre gostaram e foram bons alunos na disciplina é fácil trabalhar nas minhas aulas. Para outros, é um desafio. E este desafio que eu te (vos) apresentei na primeira aula (sempre tão terrível e assustadora) foi aos poucos aceite por ti que és, sem dúvida, uma mulher lutadora e capaz de ultrapassar as tuas dificuldades. Foste, e és, um orgulho para mim. (…)”


Saudades,

GF.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vida

Ontem vinha no autocarro e questionei-me! Porquê? Porque será a vida tão injusta? Porque não somos todos “perfeitos”. Uma rapariga ao nascer, os médicos foram inconscientes! Deixaram-na demasiado tempo na incubadora e ela ficou cega! Como será ver o mundo a preto? E para ajudar a irmã dela parece não ter o mínimo cuidado e carinho por ela! O mundo é injusto! Quando andávamos na equitação era a que mais gostava daquilo! Será que podia ser mais feliz? Será que podia viver tudo doutra maneira?
Mil novecentos e noventa e três – o nosso ano!
GF.

Casamento da G e N - 25 de Setembro de 2010

Despedida de solteira G. 18 de Setembro 2010

Lembranças:
“Tens que o contrariar” - A.
“São uns selvagens” - S.
“Ai o policia” – A.
“Parece os amigos da farra” – a

“Aahhhhhh a farda é igual” - S.
“Não desças dá a volta”- San.

“Fiquei com um olho sim e outro não.” – S.

“Ate as chinesas são simpatcas” – N.

“Por favor siga aquele táxi.” – A.
GF.

A D. nasceu HOJE

A notícia chegou por telemóvel, às quinze e quarenta e quatro! Estava a ter matemática, já ninguém estava a ouvir a mulher! Recebi uma mensagem da minha mãe a dizer “já nasceu a D.” fiquei mesmo feliz, pode não ser da minha família, mas cresci sempre na casa da mãe dela!

Afinal hoje, nasceu uma menina com 1k 900gr. Estou orgulhosa por ti Madalena!

Boa sorte! Tens um caminho complicado pela frente!

Feliz,
GF.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MelhorAmigo.

T., não é com um simples texto que vou descrever a nossa AMIZADE, pois isso sempre será impossível.
Mas vou tentar descrever-te e realçar o que és para mim, e como me fazes falta!
Tu começaste a tornar-te tão importante do nada... Não sei o porque, mas dantes não ia muito com a tua cara, mas a partir do 7ºano fiquei a olhar para ti doutra maneira, pois almoçávamos sempre juntos e eu sempre desabafei muitíssimo contigo, enfim, mas claro só tu para me aturares, pois és tu mesmo o meu Melhor Amigo!
 Desde que foste estudar para C. as coisas modificaram-se um bocado, mas mesmo assim nós temos que seguir os nossos destinos, o teu destino foi ir para C., demorei tempo a aceitar, pois apanhaste-me no momento errado, foi uma grande mudança! Se calhar também não tenho sido quem tu merecias mas quero-te dizer que ainda PREENCHES O MEU MUNDO, ainda és o meu Mundo!
 És tanto para mim, não tens noção do quanto és querido! Tu és das pessoas que me apoias mais no que eu faço e TU sabes dizer ‘’A. estás errada!’’ e eu compreendo, tento mudar!
 Por ti tenho mudado, não tens noção o quanto me senti especial quando mais precisas-te! Fui eu que te dei a maior atenção do mundo, pois tu merecias!
Senão te tivesse a meu lado nada mais teria o mínimo de sentido. Obrigada por ter sido sempre a mim que procuraste nos teus momentos mais felizes e mais tristes, por nunca me abandonares mesmo quando o resto do mundo estava contra mim, obrigada por tantas vezes ter o orgulho de te ouvir chamares-me de 'melhor amiga', obrigada por me teres escolhido a mim no meio de toda a multidão deste planeta.
Apesar de estarmos afastados no tempo da escola aos fins-de-semana, só tu me aturas! Gosto imenso de ti, sem ti não sou mesmo nada, a tua amizade faz-me falta!
Só tu sabes o que eu sou, quase ninguém me conhece a TI, eu digo tudo! Sabes tudo da minha vida, só tu dizes ‘’A., tu és louca…’’;‘’A., o que aconteceu? Para estares assim tão feliz’’…Normalmente são estas frases que surgem da tua boca quando te conto alguma coisa.
Tu sabes fazer-me feliz! Gosto de ti, oh feioso!

Já não consigo estar um dia sem falar contigo, sem te ouvir, ou sem mandar-te mensagens! É rotina mandar-te mensagens, és o meu MAIOR DIARIO!
A ti vou buscar as minhas maiores forças, quando penso que já não as tenho, és o meu porto de abrigo, o meu melhor ‘’mais grande’’ nem que corra todo o mundo não vou encontrar um rapaz como tu! Não vou ter a oportunidade de encontrar uma pessoa como tu, um M.A. como tu T.!
Vejo-te como um irmão que nunca tive, és tão perfeito! Posso ser bruta, posso ter muitos defeitos mas tu és mesmo IMPORTANTE! Sabes que não sou propriamente a rapariga que mais gosta de andar a ser agarrada a dares beijos, não sou assim, mas dou-te mimos e recebo mimos à minha maneira, não chega um beijo, um abraço, é muito mais importante! Uma simples palavra vinda da tua boca ao meu ouvido, é simplesmente PERFEITO!

Um dia encontrei-te, agora NUNCA mais te quero perder.
T., fazes mesmo falta

GF.

confusa

Meio mundo está afastado!
O meu M.A. está chateado com a amiga colorida, não fez nada para me contar…
A minha N. têm alguma coisa para me contar mas anda a evitar completamente. Olhamos uma para a outra e começamos a rir do nada.
Que triste que me sinto!

GF, 20 h 43m

Amor

Não tenho sono!
Não tenho sede!
Não me apetece dormir!
Não me apetece ver televisão!
Estou sozinha, na minha cama com lençóis às riscas!
Tenho um medo terrível! Ele adormeceu! Não suporto a ideia de ficar horas sem me dizer nada, enquanto estou acordada!
Na minha cabeça ocorrem mil hipóteses!
Tenho um medo de perde-lo...
E, de cada vez que demora, uma hora, duas horas, três horas  a receber uma mensagem "dele"  fico mesmo triste!
Quero-te só para mim!



GF.

É o que me apetece fazer quando ele começa a falar.

Contribuí com alguma coisa

Sempre foi coisa que não gostei, foi trabalhar no trabalho da mãe. Como só podia trabalhar noutra coisa a partir dos dezasseis anos, pedi à minha mãe para pedir trabalho na cooperativa. Mas ninguém queria que eu fosse trabalhar, mas a minha mãe só teve coragem de pedir trabalho no fim de Agosto, então em 2009 já não fui trabalhar… Depois de um ano consegui enfrentar a minha mãe e a minha avó e elas lá deixaram ir trabalhar… depois de muito esforço, consegui arranjar um trabalhinho de férias. Fiquei com medo de não aguentar, até de não dar o litro. Mas, … fiquei feliz por isso, consegui fazer o maior número de dias que era possível, pois só já vai haver mais quando estiver na escola. E já não posso voltar lá, tenho aulas. Mas afinal, … Já consigo desempenhar profissões de adultos e ganhar dinheiro de adultos. Não é fácil acordar todos os dias um bocadinho antes das seis horas da manhã e começar a trabalhar antes das oito e ir de carrinha de caixa aberta. Mas vale a pena. A companhia de casa até ao trabalho com a AC, às sete e quarenta, as viagens ao pé de senhores que não conhecia mas eles conheciam-me que me diziam “A. estás preparada?” e eu com um sorriso respondia: “Claro”. Um bocadinho antes das oito horas ouvimos o M. “Vamos começar pela fresca”… A hora do almoço chegou cedo e não ouve motivos para desistir. Ao meio dia fomos almoçar ao lado direito a AC e ao lado esquerdo a S. No último Sábado, só trabalhámos até ao meio dia e depois fomos para a cooperativa, chegamos lá e o senhor C. deu-nos o ordenadinho. Cheguei a casa toda contente, o meu primeiro ordenado. E a minha mãe ia começar a abrir a boca para dizer o que fazer com ele e antes que ela dissesse mais alguma coisa eu disse: “vou às compras, vou comprar uma coisa para dizer “foi com o meu primeiro ordenado””, a minha mãe não teve hipótese e eu é que andei a trabalhar ao sol e andei a ouvir aqueles cromos todos… agora eu sei o que fazer com o meu dinheirinho. Tenho a agradecer muito ao meu parceiro e a todos que me mimaram muito.



Sinto-me feliz, contribuí para alguma coisa.

Escrito a 7 de Setembro de 2010,
GF.

Será saudades? Um dia digo-te.

Trinta de Julho de dois mil e dez

O que me tentaram explicar sempre, e eu nunca senti, nunca imaginei, hoje senti. O R. sempre me disse, às pessoas que tu dás mais importância e não podes viver sem elas, um dia sem elas, um dia vais perceber que vão desligar-se de ti e que nunca mais as vais ver, tudo o que partilharam um dia vai perder todo o sentido. Está-me a acontecer constantemente e eu nem tenho dado por essa ausência. E isto começa a acontecer-me com pessoas de quem gosto muito, gosto menos ou que se limitam a passar na minha vida por algum motivo. Sempre pensei que não me ia desligar dos meus amigos, das pessoas da minha idade. Tive vários cadernos e bolsinhas, onde guardei sempre as minhas melhores recordações, principalmente quando eram folhas e folhas que escrevíamos durante as aulas… sempre me disseram pensa em ti, e não no que os outros pensam. Tudo o que fiz/ faço, anda sempre na boca do povo, moro numa aldeia, onde todos se conhecem e principalmente eu, a minha mãe tem um café, passo lá parte da minha vida, logo todos me conhecem. As pessoas com quem curti, que namorei naquelas bocas, as asneiras que fiz – e namorei, e fiz, quando achei que devia, e não de todas as vezes que os outros o disseram ou pensaram. Mas agora, por estes dias, dou por mim a pensar se tudo o que fiz foi bem feito e que as coisas não acontecem por acontecer. Quando me olho no espelho todos os dias tento perceber como estão a mudar as coisas e porquê? Mas mudam. Quer queiramos, quer não. Há coisas que arrastei comigo: o sorriso, a conversa sempre na ponta da língua, a vontade de ir às compras, a vontade de andar de bicicleta durante o dia. Continuo a ser uma refilona, faladora, seca (não gosto de dar mimos a ninguém, nem mesmo ao R.). Continuo a usar calções curtinhos, beber café sempre que posso e só com uma bolinha de adoçante, a adormecer sempre com a televisão ligada (desligar duas horas depois). Amuar sempre que me magoam, a sentir-me insegura sempre que não me dão notícias. Mudei em tantas outras coisas. Não me sinto bem. Sou insatisfeita por natureza, e sempre hei-de ser. E tenho medo. Porque faço coisas que nunca pensei fazer. Não sei se os arrependimentos me vão assombrar um dia. Se há realmente destinos que se cruzam ou que nunca se tocam por mais que se tente. Se as histórias já estão escritas. Se devemos ser parecidos ou se a chave está nas diferenças. Oiço coisas que ocupam a cabeça: és infantil, insegura, irresponsável, imatura, louca, egoísta. Outros dizem-me o contrário, mas as palavras boas evaporam-se primeiro. Dizem-me que devo mudar por mim. Que devo esperar. Tantas coisas. Não sei. Na verdade não sei nada. Talvez, por uns tempos, seja só o que os outros dizem, o que os outros pensam. Perceber que é de mim que não me posso desligar, é o que faço comigo que não pode deixar de ter sentido. E talvez ai, nesse momento, a ansiedade e o aperto no peito desapareçam. E fique só eu. Eu e o que sou realmente.

Escrito no dia 30 de Julho de 2010,
GF.

So Okay

You open the door, now,
I'm staring at the sky.
You say it cold out there, come on inside.
I will keep you warm.
I'm relearning a language,
I forgoten how to speak.
Sometimes i catch your eye and my heart misses a beat.
Is this alright?
Usually i can never tell
but i wanna give you all the things that i am tried of tryin' to sell.
Chorus:
This is so okay with me.
I.... think I'll stay with you.
My only wish is still in your keep.
You know i couldn't fight this feeling,
although i tried.
You caught me with across word puzzel
and a purple pen late at night.
Now i wanna fly away with you.
Strange that towns
on an empty beach.
Salt on my tongue.
And a moonlight sea...
Chorus:
This is so okay with me.
I.... think i'll stay with you.
My only wish is still in your keep.
(Music)
Heyy-Yeah yeah yeah yeah yeah
oh ou oh
I always try to swim the river but i never quite get across
This town was so far down stream
But i don't feel lost.

Vida? Tudo mudou...

Eu estava numa fase da minha vida em que não me queria sentir preso, queria liberdade. Eu nunca “dissipava” o meu tempo, queria sempre alegria, festas e divertimento com os meus amigos. O R. fazia parte do meu grupo de amigos, e nunca sentimos alguma ligação. Mas fizemos (…) e a nossa amizade tornou-se muito forte, mas nunca tentamos nada… Sempre valorizamos esta amizade, e acabávamos por passar algum tempo juntos. Esta proximidade que começou a existir entre os dois, muitas vezes acabava em trocas de mensagens. Um dia, como normal saímos todos para uma festinha numa das terras vizinhas, foi aí que conseguimos estar escondidos pela primeira vez. Houve troca de beijos, de carinhos e de ternuras. A nossa amizade tornou-se cor-de-rosa, mas eu nunca pensei dar grandes frutos, havia milhares de coisas a separar a nossa ligação. Mas mesmo assim, sempre às escondidas de tudo e de todos conseguimos progredir alguma coisa e começamos a namorar sem dizer a ninguém. Tivemos as nossas brigas e os nossos momentos de pura ternura, mas por uma coisa tão estúpida um ano e pouco depois acabamos a nossa relação.

Sinto-me sozinha, triste.

                                  Escrito a 3 de Setembro de 2010,
GF.

De tudo para nada...

A minha vida completamente de pernas para o ar é o que sinto. Parece que estou louca. Não há nada nem ninguém que consiga alterar todo este mau estar. Sinto-me como um mundo ao contrário. Será que fui assim tão estúpida? Será que sou assim tão estúpida? Fogo se gosto é porque gosto, senão gosto é porque não gosto… não compreendo nada do que me está acontecer.

Nada está no sítio certo, virou-se tudo ao contrário! Foi tudo muito de repente, num dia estava bem tinha tudo o que desejava e no outro dia estava sem nada.

  Escrito a 3 de Setembro de 2010,

GF.

R e A